terça-feira, 20 de novembro de 2012
Resultado Final do Festival de Dança
1º Lugar - 1002 - Bahia - 199 pontos
2º Lugar - 3001 - Rio de Janeiro - 197 pontos
3º Lugar - 705 - Amazonas - 197 pontos*
* Por critérios de desempate estabelecidos no regulamento, a turma 705 ficou em 3º Lugar.
O resultado das demais turmas será postado no blog em breve.
Resultado Festival Dança HC?
Tomei conhecimento que três turmas são as favoritas para conquistarem o primeiro lugar no festival de dança, estão brigando "ponto a ponto", duas do período matutino e uma do perído vespertino.
E você que assistiu o festival já tem seu palpite?
O resultado oficial sairá as 10:00h, deste dia 20/11/2012.
E será publicado aqui no BLOG.
Fotos Festival de Dança
Parabéns a todos os alunos que participaram do I FESTIVAL
ESCOLAR DE DANÇA CULTURAL DA E.E.B. HUMBERTO DE CAMPOS.
Turno Matutino
Turno Vespertino
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
A Moreninha
Adaptação
da obra Moreninha de Joaquim Manuel de Macedo, realizada pela Turma 1001 da
E.E.B. Humberto de Campos.
Abaixo o vídeo.
Resumo da Obra:
A Moreninha
“Considerado
o primeiro romance romântico brasileiro propriamente dito, A Moreninha
(1884), obra-prima de Joaquim Manuel de Macedo, segue a tendência do
romance-folhetim, alcançando grande repercussão por apresentar os quesitos
necessários para satisfazer o gosto do leitor da época: o namoro difícil ou
impossível, a comicidade, a dúvida entre o desejo e o dever, a revelação
surpreendente de uma identidade, as brincadeiras de estudantes e uma linguagem
mais inclinada para o tom coloquial.
O romance é narrado em terceira pessoa, com
narrador onisciente. O tempo transcorre na ordem cronológica, apenas uma volta
ao passado, nos capítulos sete e oito, quando Augusto conta à D. Ana, avó de
seu amigo Filipe, o episódio de seu juramento amoroso. A história se passa e
dois lugares: na cidade do Rio de Janeiro, representando a vida urbana e
social, e na ilha onde mora D. Ana, simbolizando o paraíso de amor. O estilo do
texto é marcado pelo ritmo ágil, com a presença freqüente de diálogos entre os
personagens, o que nos dá a impressão de que a história está acontecendo no ato
da leitura.
O enredo de “A Moreninha” inicia-se com a ida de um
grupo de amigos estudantes – Augusto, Fabrício e Leopoldo – à convite de
Filipe, à casa de sua avó – D. Ana – residente numa ilha próxima ao Rio de Janeiro,
onde passarão o dia de Sant’Ana e o fim de semana. Filipe aposta que os amigos
irão se interessar por suas primas – Joaninha, Quinquina e suas amigas,
Gabriela e Clementina – ou por Carolina, sua irmã. Namorador inconstante,
Augusto é desafiado por Filipe e seus amigos que lhe propõem uma aposta: caso
ele se apaixone por uma das moças, escreverá a história de sua derrota; se não
se apaixonar, Filipe é quem deverá escrever sobre a vitória triunfal de seu
amigo inconstante.
Ao chegar à ilha, Augusto conhece Carolina, por
quem fica encantado, enquanto Fabrício o provoca, afirmando ser ele incapaz de
amar seriamente. À noite, todos da casa resolvem caminhar pela ilha. Após andar
brevemente com Carolina, Augusto junta-se à D. Ana, que o leva a uma gruta próxima,
onde havia uma lendária fonte. Ele confidencia-lhe que, há sete anos, quando
adolescente conhecera uma jovem na praia: os dois haviam ajudado um pobre velho
que, agradecido, profetizou o casamento dos dois no futuro. Num gesto
simbólico, o idoso casara-os, fazendo com que trocassem presentes: ele deu-lha
um camafeu e ela, uma esmeralda. Trocara juras de amor eterno e de um casamento
verdadeiro no futuro. Carolina, porém, a tudo escutava escondida.
Em troca da confidência, a avó de Filipe conta-lhe
a história de uma índia que se apaixonara por um índio guerreiro, mas não fora
correspondida. De tanto chorar, suas lágrimas deram origem àquela fonte. Ao
beber dela, o guerreiro se apaixona pela índia e os dois viveram juntos para
sempre.
No dia da festa de Sant’Ana, Augusto, como
namorador que é, declara-se para as quatro moças da casa. Na manhã seguinte,
recebe um convite anônimo para um encontro na gruta. Lá ele encontra as quatro
moças, bebe da fonte, e passa adivinhar os segredos delas, fazendo parecer que
era o poder da fonte. No entanto, ele não faz nada além de contar as peripécias
que havia bisbilhotado da conversa das moças. Neste contexto aparece Carolina,
que repete o mesmo gesto, passando a contar as verdades íntimas de Augusto, que
ela também havia escutado no passeio à noite, na véspera do dia de Sant’Ana.
Mas vai embora antes mesmo de Augusto tivesse tempo de declarar que era ela a
quem amava.
De volta à cidade, não consegue esquecê-la. Passam
a se encontrar todos os domingos. Ele chega até a confessar seu amor, mas ela
se contém. Como vinha faltando às aulas da faculdade, o pai proibiu-lhe de ir à
ilha. No entanto, ele cai doente por vários dias. O pai resolve então atender a
vontade de Augusto e ambos combinar de irem juntos, no domingo próximo, à casa
de D. Ana.
O amor impossível e a mulher idealizada são
freqüentes na prosa romântica. Para resolver o impasse amoroso, costuma haver
duas saídas: o final feliz ou o trágico. Em “A Moreninha”, o impedimento é
superado quando, por coincidência, os personagens se conhecem, percebendo serem
elas as mesmas personagens de sete anos antes. O resultado é o final feliz.
Assim, o final do romance é considerado
perfeitamente de acordo com o ideal amoroso romântico e as normas sociais, em
virtude de não ter havido adultério ou traição em relação à “primeira esposa”.
Resta apenas a Augusto pagar a aposta: que, considerando-se paga, temos o
romance “A Moreninha”.
Fonte: http://www.infoescola.com/livros/a-moreninha/
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